O fim de semana no esporte brasileiro foi marcado por dois nomes de esportes distintos, um dentro do cockpit e outro debaixo das traves, mas que passaram ambos por uma situação de sufoco e tiveram atos de heroísmo no domingo.
O primeiro a aparecer com destaque foi Rubens Barrichello. Na madrugada, o piloto, que por pouco não foi parar no limbo nesta temporada, virou a grande esperança brasileira no GP da Austrália, primeira corrida do ano na Fórmula 1.
Largando em segundo, Barrichello viu um problema na embreagem no seu surpreendente carro da Brawn GP despencá-lo para a sétima posição. O brasileiro teve que iniciar então uma prova de recuperação para retomar o seu lugar no pódio.
Ao longo da prova, Barrichello passou por mais problemas ao tocar em uma McLaren e uma Red Bull. No final, ele já se contentava com o quarto lugar, quando a apenas três voltas do fim Sebastien Vettel e Robert Kubica, que estavam à sua frente, se envolveram em um acidente.
De forma suada, o brasileiro subiu para a segunda posição e garantiu a dobradinha histórica com o inglês Jenson Button, na recém-inaugurada equipe inglesa.
Mais tarde, foi a vez de o goleiro Júlio César viver um outro tipo de sufoco. O arqueiro da Seleção Brasileira viu um verdadeiro "bombardeio" do Equador contra sua meta.
Ao todo foram 33 chutes a gol da equipe da casa, que fizeram com que o arqueiro da Inter de Milão virasse uma "muralha" e ganhasse destaque em jornais brasileiros e internacionais.
Foram defesas à queima-roupa, bolas venenosas espalmadas para fora, atacantes chegando cara a cara com Júlio César e o goleiro salvando o Brasil.
Até na hora do gol de empate sofrido pelo Brasil, no último minuto de jogo, a estrela do arqueiro brilhou fazendo uma grande defesa, mas o arqueiro não contava que Noboa ia ganhar de três defensores brasileiros para colocar a bola no fundo das redes no rebote.
Mesmo sem o último "ato milagroso", Júlio César foi o grande responsável pelo empate da Seleção Brasileira em Quito.