Ciro Gomes e senadores criticam a cobertura da mídia no caso das cotas de passagens

 

Politica - 24/04/2009 - 13:06:42

 

Ciro Gomes e senadores criticam a cobertura da mídia no caso das cotas de passagens

Foto: J. Batista - Ag. Câmara

 

Da Redação com Comunique-se

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Na quarta-feira, 22/04, o deputado Ciro Gomes, (PSB-CE), contestou a divulgação de matérias na imprensa que creditavam ao Ministério Público a informação sobre o uso da cotas de passagens feitas pelo deputado.

"Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém. Da imprensa, de deputados". "Pode escrever o caralho aí", repetiu várias vezes o deputado aos jornalistas, informa matéria da Folha de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira, 23/04.

Para Dora Kramer, colunista de política do O Estado de S. Paulo, O Dia e BandNews FM, a atitude do deputado só prejudica o Parlamento. “Isso não contribui para a imagem do Parlamento. Não é essa a maneira de argumentar, só mostra que não tem argumento”, avalia.

Críticas do Senado

O senador Almeida Lima, (PSDB-SE), classificou como uma irresponsabilidade a publicação da matéria “Farra das passagens chega ao Senado”, publicada pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira, 22/04.

“Voltarei à tribuna porque preciso desse desagravo ao jornal Correio Braziliense, que não agiu com seriedade quando ele diz 'Farra das passagens chega ao Senado'. Isso é uma irresponsabilidade, não só do jornal como do jornalista. Isto é uma excrescência”, afirmou  o senador segundo o Congresso em Foco.

“Ele foi ouvido pela matéria, as informações estão corretas, mas é o direito dele criticar, é o direito de qualquer cidadão”, afirma Leandro Colon, repórter que escreveu a matéria publicada no Correio Braziliense.

O senador Epitácio Cafeteira, (PTB-MA), disse que existe uma onda de denuncismo na mídia. “A imprensa está numa onda de denuncismo que pode levar a fechar esta Casa do Congresso”.

Outros membros do Senado, como José Agripino (DEM -RN), também criticaram a imprensa, afirmando que a mídia está quase misturando joio com trigo.

“Isso nada mais é do que um desejo de que a crítica não exista. Não há argumentos do Parlamento. O Parlamento tem tantos instrumentos de comunicação, mas demonstra que não sabe se comunicar”, conclui Dora.

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