A desembargadora Sandra De Santis, da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, deferiu nesta sexta-feira pedido de prisão domiciliar solicitado por Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, dono da Gol. O fundamento do pedido era a idade do réu, 78 anos, e o fato de estar sob cuidados médicos "antes mesmo do decreto" de prisão.
A defesa do empresário Nenê Constantino entrou na tarde desta sexta-feira com o pedido de habeas-corpus para revogar o mandado de prisão contra ele no TJ-DF. Constantino é acusado de ser o mandante de dois assassinatos na capital do País.
Constantino foi indiciado pela polícia pela primeira vez no dia 10 de dezembro do ano passado, pela morte a tiros de um líder comunitário na garagem da Viação Planeta, controlada por sua família.
Segundo a polícia, o crime foi uma represália ao fato de o líder comunitário ter se recusado a deixar uma área invadida pertencente ao empresário. Outras famílias que ocupavam o terreno fizeram um acordo para deixar a área.
No dia 30 de dezembro de 2008, Constantino foi indiciado novamente, acusado pela morte de um ex-caminhoneiro de um de seus grupos de transportes. O motorista foi morto com quatro tiros em fevereiro de 2001. O motivo do crime também teria sido a disputa por um terreno.
Segundo o Jornal Nacional, os advogados do empresário divulgaram na qual afirmam que Constantino está em tratamento médico e que vai se apresentar assim que tiver condições.