O técnico Vagner Mancini concedeu entrevista coletiva ontem, terça-feira, no CT Rei Pelé, para se despedir do clube. O treinador, que foi demitido na última segunda-feira, após a goleada sofrida diante do Vitória por 6 a 2, no Barradão, evitou polêmicas em suas respostas, mas não negou que o "dedo-duro" continua na Vila Belmiro e que atletas podem derrubar treinadores.
"Difícil responder (sobre jogadores derrubarem treinadores), não vou me alongar nesta resposta", disse Vagner Mancini, que declarou que o suposto informante do clube agora é problema da diretoria santista. "Eu já não vou entrar neste assunto, porque não sou mais treinador do Santos. Deixo ao clube resolver isso", completou.
Mancini agradeceu ao presidente Marcelo Teixeira e acredita que o mandatário deve ter sofrido pressão para demiti-lo. "Difícil dizer por que não estava aqui, porque estava em Salvador, o que posso dizer é que deve existir isso. Não estou aqui para julgar ninguém, a minha relação com a diretoria foi a melhor possível", comentou Mancini.
Vagner Mancini deixa o Santos após comandar a equipe em 29 jogos. Foram 14 vitórias, nove empates e seis derrotas. "Quero agradecer os atletas, ao Santos. Lembrar a vocês que o Santos alcançou 61,5% aproveitamento de pontos. Isso torna o futebol uma coisa muito saudável", concluiu.
