Peritos do Instituto Carlos Éboli conseguiram recuperar algumas imagens do circuito interno de TV da Universidade Estácio de Sá do dia em que a estudante Luciana Gonçalves de Novaes foi baleada. Um trecho de dez minutos tinha sido apagado da gravação. A imagens foram recuperadas por meio de uma varredura no disco rígido do computador da sala de operações de câmeras de TV da universidade.
O delegado titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Luiz Alberto de Andrade, responsável pelo caso, ainda não informou qual o trecho recuperado. Segundo a Secretaria de Segurança, as imagens mais importantes seriam as registradas pela câmera 14, que mostra o movimento na sala de operações na hora do disparo.
Ainda hoje, a diretoria da Universidade Estácio de Sá dará uma coletiva dizendo que a instituição está disposta a colaborar com a polícia em todos os passos da investigação.
Luciana está sendo submetida hoje à terceira cirurgia desde que foi baleada na cantina da universidade, no último dia 5. A operação é para a reconstituição de mais uma vértebra afetada pelo tiro. Exames de ressonância magnética mostraram que, além da segunda e terceira vértebras, mais uma havia sido afetada. A operação começou às 10h, no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, e deve terminar apenas no fim da tarde.
Na primeira operação, os médicos colocaram duas placas de platina na coluna cervical da estudante e retiraram a bala que estava alojada entre a segunda e terceira vértebras. A segunda cirurgia foi para fixar a mandíbula de Luciana.
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