Governistas chegam cedo para depoimento de Lina

 

Politica - 18/08/2009 - 09:38:19

 

Governistas chegam cedo para depoimento de Lina

 

Da Redação com Abr

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A chamada "tropa de choque governista" chegou cedo à Comissão Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde, nesta manhã, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira falará sobre a denúncia feita por ela de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria interferido em uma investigação do órgão em empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O requerimento para ouvir a ex-secrtária foi aprovado pela comissão na última quarta-feira, quando a oposição aproveitou um momento em que tinha maioria entre os presentes na sessão. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR)comemorou no microblog Twitter a estratégia oposicionista: "a oposição aproveitou um cochilo do governo e coseguiu aprovar a convocação".

Na manhã desta terça-feira, antes de o depoimento começar, já estavam sentados lado a lado no Plenário da CCJ o líder do PT Aloisio Mercadante (SP), o líder do governo Romero Jucá (RR), o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), líder do PTB, Gim Argelo (DF), além das senadoras Ideli Salavati (SC) e Serys Slhessarenko (PT-MT).

Apesar de os senadores negarem qualquer tentativa de "blindagem", nos bastidores, o que se fala é que a base estará unida para impedir que a oposição se utilize do depoimento para atacar a ministra Dilma.

Estratégias
O senador ACM Júnior (DEM-BA) levou por escrito à comissão uma série de questionamentos que pretende fazer à secretária, entre eles, se Lina comunicou ao ministro da fazenda Guido Mantega (seu superior hierárquico) o suposto pedido de Dilma e se ela aceitaria uma acareação com a ministra. Segundo o parlamentar, a apresentação de um requerimento de convocação da ministra para depor na CCJ dependerá do depoimento de Lina.

Na base aliada, o líder do PT Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que o primeiro questionamento que fará será ao presidente da CCJ Demóstenes Torres (DEM-GO). Ele quer saber o que ocorreu na última semana que levou Demóstenes a colocar em votação o requerimento de convite à ex-secretária, quando a sessão já estava em fase final de trabalho e com poucos parlamentares presentes.

"Houve quebra de entendimento na CCJ. Isso aconteceu no final de sessão, fato que nunca ocorreu na comissão."

Já o líder peemedebista, Renan Calheiros (AL) afirmou que o partido não tem estratégia para o depoimento. "Não tem como orientar o comportamento. Vamos colaborar para esclarecer o episódio."

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