O serviço de projeção de conteúdo da TV Globo em 300 ônibus da cidade de São Paulo, inaugurado nesta segunda-feira(17) foi embargado pela Prefeitura Municipal sob alegação que a emissora não teria cumprido uma portaria que exige a análise prévia do conteúdo por órgãos municipais, ato que pode ser encarado como uma espécie de censura prévia.
De acordo com o publicado pela coluna Outro Canal do jornal Folha de S.Paulo uma portaria da SPTrans, exige a entrega do material que será veiculado nos coletivos com pelo menos uma semana de antecedência. A necessidade se dá para que seja possível a verificação do "cunho político, religioso e moral" do material.
A empresa licenciada pela TV Globo para o uso do conteúdo, a Bus Midia negou que a programação tenha chegado a ser interrompida. Porém, segundo publicado pelo jornal, caso não tenha ocorrido à suspensão a Prefeitura poderá multar a empresa.
A Bus Mídia pretendia veicular programação da Globo em tempo real, além de um programa com os resumos dos capítulos do dia anterior das novelas, intercalados com informações de utilidade pública
Em nota a TV Globo disse que apenas licenciou o conteúdo para a Bus Midia e por esta razão não iria se pronunciar oficialmente sobre a medida da Prefeitura que tem aspectos de censura. A Rede Record também estuda viabilizar sua programação em mercados alternativos como a Globo.
