O compromisso com a qualidade e a preservação do meio ambiente tem sido uma das principais características da Moto Honda da Amazônia em todas as etapas de produção de sua linha de motocicletas. Por esse motivo, desde o
início de suas atividades no País, a marca vem contribuindo para a conscientização da sociedade, implantando políticas de gestão e proteção ambiental com metas voltadas ao uso racional dos recursos naturais.
Os cuidados da empresa ultrapassam a linha de produção. Um exemplo disso é o programa Green Factory (Fábrica Ecológica), que atua em diversas frentes, tais como: redução da geração de resíduos no processo produtivo, retornando-os ao meio ambiente tratados e “limpos”; melhoria da eficiência dos energéticos, de forma a não exercer pressão sobre os recursos naturais; adequação na linha de produtos respeitando a legislação ambiental brasileira; e apoio a órgãos oficiais, escolas, universidades e à comunidade próxima à fábrica. No Brasil já foram investidos US$ 18 milhões nos últimos quatro anos. Trata-se de um projeto internacional, desenvolvido em todas as unidades da empresa no mundo.
Esse trabalho tem o objetivo de introduzir inovações na fábrica, visando o aperfeiçoamento das operações, além de contribuir para uma boa convivência com a sociedade local. No país, diversos projetos ligados à comunidade recebem apoio, como a proteção ao Peixe-boi (junto ao IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) - que colabora para que animais, ameaçados de extinção, sejam preservados em seus habitats naturais. Além disso, seguindo as diretrizes do programa, a Honda implantou uma moderna estação de tratamento de efluentes dentro do complexo industrial da empresa, no Pólo Industrial de Manaus.
O Green Factory também fornece suporte às atividades de proteção à espécies da flora amazônica por intermédio da construção de um orquidário na cidade. O objetivo é preservar mais de cem espécies raras e em extinção, de um total de mil plantas, além de promover palestras em escolas sobre a preservação da natureza, doando publicações específicas sobre o assunto a bibliotecas municipais.
O projeto também prevê convênios com escolas e universidades para a realização de eventos educativos; parcerias para a realização de exposições com temas ligados à natureza e incentivo à formação de estagiários nas áreas de mecânica, química e meio ambiente, preparando futuros colaboradores.
A Honda participa ainda, junto ao IBAMA e empresas recicladoras, no projeto “O Plástico no Limite”, onde os resíduos plásticos são coletados por toda população, não somente da capital Manaus como de diversos municípios do interior do Estado do Amazonas, para serem transformados em matéria prima. Com isso, a Honda incentiva e dá oportunidade de trabalho à comunidade, ao mesmo tempo em que as pessoas se conscientizam da importância de se preservar o meio ambiente.
Ainda como apoio a comunidade, a Honda, junto ao INPA (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), participa do Projeto “Comunidade no Jardim Botânico”, na Reserva Florestal Duck. Este trabalho visa conscientizar e educar as comunidades que habitam próximo às áreas de reserva natural, sobre os impactos ambientais nos cursos d’água e queimadas nas reservas florestais.
As iniciativas asseguram resultados expressivos a cada ano. Em 1998, por exemplo, os esforços da Moto Honda da Amazônia, da Honda Compo-nentes da Amazônia e da HTA Indústria e Comércio, empresas do grupo instaladas no parque industrial, foram reconhecidos com a conquista do ISO 14.001, importante certificado internacional do Sistema de Gestão Ambiental.
Internamente, a empresa promove com freqüência palestras de conscientização a seus funcionários. Dentre as atividades que realiza, destaca-se o processo de compostagem. A prática visa transformar resíduos orgânicos provenientes da capina das áreas verdes em adubos naturais, buscando o reaproveitamento de materiais e provocando, consequentemente, a recomposição e proteção do solo.
Nova tecnologia
A estação de tratamento de efluentes da fábrica de Manaus também é motivo de orgulho para a Honda. Considerada a mais moderna da América do Sul, possui área de 250 m2 e capacidade para tratar 1.500 m3 de efluentes industriais e biológicos por dia. O sistema trata os resíduos domésticos (biológicos) e industriais (concentrados e diluídos), com o objetivo de reaproveitar a água utilizada pela empresa durante o processo produtivo.
Depois de submetida a várias etapas de tratamento, filtração e esterili-zação, a água - já totalmente despoluída - é destinada à irrigação da área verde da indústria e em fase de implantação como cortinas d’água, utilizadas para evitar a fuga de partículas para a atmosfera, resultantes de processos como a pintura.
A estação também aproveita outros materiais, como o lodo - tanto o industrial como o biológico - gerado após o processo de tratamento, onde o industrial é utilizado em co-processamentos para fabricação de tijolos, argamassas, cimento e asfalto, e o biológico é destinado ao processo de compostagem para fabricação de adubo orgânico utilizado na área verde da fábrica bem como no seu próprio projeto agrícola.
O projeto da estação de tratamento de efluentes contou com um investimento de US$ 2,6 milhões.
O respeito ao ser humano e ao meio ambiente também é refletido nos produtos Honda, que são desenvolvidos a partir da mais alta tecnologia e eficiência existentes no mercado.
Um exemplo atual disso é a adequação de toda a linha 2003 de motocicletas à resolução 297/2002 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que, a partir de agora, estipula limites ainda mais rígidos para a emissão de gases poluentes na atmosfera.
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