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A taxa de desemprego no Brasil no mês de abril subiu para 12,4%, após registrar 12,1% em março, e 11,6% em fevereiro. O aumento foi o quarto consecutivo, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou praticamente estável na comparação com igual mês do ano anterior, quando foi de 12,5%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, o número de pessoas desocupadas aumentou 3,1% em relação a março, totalizando 2,592 milhões de pessoas sem trabalho no mês de abril. Já o número de pessoas trabalhando subiu apenas 0,1% em relação a março, ficando em 18,257 milhões de pessoas, enquanto na comparação com abril do ano passado o aumento foi de 5,4%. O mercado de trabalho recebeu mais 936 mil pessoas no período, sendo que 59% delas eram mulheres. A população economicamente ativa somou 20,849 milhões de pessoas no mês passado, mantendo-se praticamente constante em relação a março, mas caindo 2,1% na comparação com abril de 2002.
A pesquisa do IBGE é feita em seis regiões metropolitanas do país, com base na População Economicamente Ativa (PEA), que não trabalhou, mas procurou emprego. Em abril, a taxa de desemprego foi maior em Recife (14,0% ante 12,7% em março). De abril do ano passado para abril deste ano, a maior variação foi em Belo Horizonte (11,6% para 10,5%).
De março para abril deste ano, o número de pessoas desocupadas aumentou em cinco das seis regiões pesquisadas, sendo que o destaque foi para Recife, com crescimento de 10,2%. Em Porto Alegre houve queda de 2,0%. De abril do ano passado para abril deste ano, destacaram-se Salvador e São Paulo, com crescimento em torno de 11,5% e Rio de Janeiro, com queda de 10,3%.
O número de pessoas que trabalharam por conta própria cresceu 1,6% e o de empregados sem carteira assinada, 1%. Em contrapartida, caiu o número de empregadores (-5,4%) e o de empregados com carteira de trabalho assinada (-0,7%). No setor privado, o número de empregados com carteira de trabalho assinada caiu 0,7%, enquanto o de empregado sem carteira de trabalho assinada subiu 1,0%.
A pesquisa mostra que o rendimento médio real dos brasileiros ocupados ficou em R$ 857,00 em abril, com alta de 0,3% em relação a março, mas com queda de 7,7% na comparação com abril do ano passado.
No setor privado, de março para abril deste ano, cresceu o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada (1,7%) e caiu o rendimento dos trabalhadores por conta própria (-1,2%) e dos empregados sem carteira de trabalho assinada (-0,9%). De abril do ano passado para abril deste ano, caiu o rendimento das três categorias: trabalhadores por conta própria (-19,1%), empregados sem carteira de trabalho assinada (-8,4%) e empregados com carteira de trabalho assinada (-2,4%).
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