Definir uma política de uso de material genético da fauna e da flora brasileira que atenda interesses científicos e comerciais, mas sem deixar de lado a compensação para as comunidades dos locais de exploração desses recursos. É este o objetivo que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca atingir com a formulação do projeto de uma nova lei de acesso ao material genético. Segundo a ministra, é preciso deixar bem claros o papel e os benefícios dessas comunidades, do meio científico e das empresas do setor.
“Todos sabemos o quanto o Brasil precisa dessa nova lei para que as comunidades onde é feita a exploração dos recursos se sintam protegidas, para que o meio acadêmico possa exercer a sua função sem nenhum tipo de emperramento e para que as empresas também possam fazer seus contratos de bioprospecção sem qualquer tipo de insinuação ou constrangimento”, disse a ministra, nesta manhã, em reunião do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, na sede do Ibama, em Brasília.
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