O diretor do filme Lula, o Filho do Brasil, que conta a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a acusação de que a produção seja eleitoreira "é intriga da oposição". Fábio Barreto afirmou ainda que, para fazer o filme, seu maior desafio foi encontrar um ator para representar o presidente.
Neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assistirá pela primeira vez publicamente ao filme sobre a sua vida. O longa-metragem, conta a trajetória do petista, de metalúrgico e líder sindical, até se tornar um dos principais políticos da atualidade.
Já o publicitário Washington Olivetto disse desacreditar que a popularidade do presidente possa ser transferida e que o filme ajude algo nesse sentido. "Com ou sem eleição, o Lula tem uma grande popularidade, mas tenho uma sensação de pessoal e intransferível dele para ele mesmo", afirmou. "Sei um pouco do roteiro porque li o livro, mas estou muito curioso para saber como ficou o filme."
O deputado federal José Genoino disse ter uma grande expectativa com relação ao filme. "Não assisti em Brasília e vai ser um momento único, porque eu vivi aquela história", afirmou.
Às 20h, cerca de 2 mil pessoas lotavam a sala de exibição à espera do início da projeção, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A atriz que interpreta a mãe de Lula no filme, Glória Pires, disse que o presidente a ajudou na construção do personagem.
O ator Rui Ricardo Dias, intérprete de Lula, disse que pretende assistir ao filme hoje, sem prestar atenção no presidente. "Mas vou conversar com ele depois, para saber o que ele achou", afirmou. "A parte mais difícil de interpretar o personagem foi no momento em que o Lula perde a primeira mulher e o primeiro filho."
