O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou nesta segunda-feira a maior aprovação de sua história, com 76,1%. O recorde de todos os sete anos da gestão petista, que superou o patamar antes melhor avaliado - de 72,5% em janeiro de 2009 - foi divulgado pela pesquisa CNT/Sensus. A avaliação pessoal do gestor petista atingiu a casa dos 83,7%, a maior desde janeiro do ano passado.
O desempenho de Lula e de seu governo tem refletido na pré-candidatura da ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que pela primeira vez lidera a pesquisa de intenção de votos no critério espontâneo, quando não é apresentada ao eleitorado uma lista pré-existente de candidatos.
No levantamento CNT/Sensus, Dilma é lembrada por 54,6% como o nome que mais representa a continuidade da política econômica e social do governo Lula. Seu principal adversário, o tucano José Serra, é apontado com 25,9% neste quesito.
No entanto, o ex-governador de São Paulo é o nome de "mais capacidade e experiência administrativa para governar o País" para 46,1% do eleitorado, enquanto Dilma é citada neste critério com 33,1%.
A despeito das qualidades pessoais apontadas pelo eleitorado, é a garantia de benefícios sociais e econômicos que é apontada por 44% como o critério que mais vai levar em conta na escolha do candidato a presidente. O currículo e a experiência administrativa vêm apenas na segunda colocação, com 34,9%.
Para 57,1% dos entrevistados, os benefícios econômicos e sociais foram gerados exclusivamente no governo Lula. Outros 17,4% acreditam que essas conquistas se devem exclusivamente ao governo Fernando Henrique Cardoso, e 16,2% ponderam que ambos os governos são responsáveis.
Na corrida pela preferência do eleitor durante a propaganda eleitoral, 45,7% dos entrevistados afirmam que as propostas dos candidatos serão o critério que mais será levado em conta na hora da escolha do candidato no pleito de outubro. Os debates na TV, considerado com grande alavancador de votos, são o segundo critério que os entrevistados dizem que mais vão levar em conta na definição dos votos, com 30,2%. Os programas eleitorais e as notícias na internet completam a lista com 11,5% e 4,4%, respectivamente.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 10 e 14 de maio com 136 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
