O jovem Lewis Hamilton, 25 anos, já venceu o Mundial de Pilotos da Fórmula 1 em 2008 e lidera o campeonato de 2010. Mantendo esse ritmo, ele pode se tornar o maior nome da história da categoria, pelo menos segundo o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh.
De acordo com declarações publicadas neste domingo pelo diário The Daily Telegraph, Whitmarsh rasgou elogios a sua estrela, afirmando que o piloto pode se tornar o "maior da história e reescrever os livros dos recordes da Fórmula 1".
Desde 2007 na elite do automobilismo mundial, o inglês já disputou 62 corridas e soma 13 vitórias, 33 pódios e 18 pole positions. Quem detém os números mais expressivos nessas estatísticas é o alemão Michael Schumacher, com 91, 154 e 68 respectivamente em 261 grandes prêmios. O brasileiro Ayrton Senna, eleito na semana passada pelos atuais participantes o melhor de todos os tempos, participou de 162 provas, com 41 vitórias, 80 pódios e 65 poles.
As palavras de Whitmarsh, porém, não se limitaram apenas ao talento de Hamilton nas pistas. Grande fã de seu funcionário, o chefe da McLaren falou sobre outras características do pupilo, que teria uma "qualidade de astro e poderia trabalhar na MTV", o canal de televisão dedicado a músicas mais famoso do planeta.
Na comparação com outras lendas da Fórmula 1, Whitmarsh ainda viu uma vantagem do jovem, que segundo o dirigente tem como uma "ótima característica a humanidade". O astro foi elogiado também porque, embora seja um "competidor feroz", não pretende "machucar outra pessoa para vencer".
Assim, o diretor chegou à conclusão de que Hamilton tem uma "pureza de espírito" que "outros caras campeões do mundo por mais de uma vez não têm". Resumindo, Whitmarsh disse que o piloto seria um genro dos sonhos para um pai, que por outro lado ficaria "aterrorizado" se sua filha trouxesse para casa alguma grande estrela do automobilismo de "20 anos atrás".