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Até que ponto o crime organizado transfronteiriço atrasa a integração efetiva entre os países da América do Sul?. A questão foi levantada hoje pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, durante o primeiro dia de palestra do Simpósio Internacional de Combate ao Crime Organizado: defesa da ordem democrática. Segundo o ministro, os países sul-americanos ainda não conseguiram identificar um ponto de equilíbrio entre a necessidade de integração e a necessidade de combate aos crimes que ultrapassam as fronteiras entre eles, o que no seu entendimento configura um dilema: “sem a integração econômica, os países sul-americanos provavelmente estarão condenados ao subdesenvolvimento e à irrelevância econômica, no cenário mundial". Armando Félix alertou que "sem o controle do crime transnacional as nossas sociedades correm perigo e a ordem democrática pode ser minada a qualquer momento”.
Um dos objetivos do evento, que, até sexta-feira, reunirá especialistas nacionais e estrangeiros que atuam no combate ao crime organizado, é criar condições de cooperação e a articulação das ações desenvolvidas pelos órgãos responsáveis pela prevenção e repressão dessa modalidade criminosa.
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