Empresa acusa filho de Erenice de cobrar comissão

 

Politica - 17/09/2010 - 22:28:44

 

Empresa acusa filho de Erenice de cobrar comissão

 

Da Redação com Folha de SP

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

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De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira (16), uma empresa de Campinas (SP) acusou o filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo o jornal, a EDRB do Brasil Ltda. diz que seu projeto de instalar uma central de energia solar no Nordeste estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria, empresa em nome de um dos filhos de Erenice, Saulo, e que, de acordo com denúncias, foi usada por outro, Israel, para ajudar uma empresa do setor aéreo a fechar contrato com os Correios.

A EDRB afirmou que as condições para que o financiamento de R$ 9 bilhões do BNDES enfim saísse incluíam seis pagamentos mensais de R$ 40 mil, uma comissão de 5% sobre o valor do empréstimo e um repasse de R$ 5 milhões para supostamente ajudar a campanha de Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República.

Uma suposta audiência promovida pela EDRB com Erenice Guerra também foi noticiada pelo jornal. O encontro, que teria acontecido no dia 10 de novembro de 2009, foi descoberto através de e-mails enviados por Vinícius Castro, assessor da Casa Civil. Ontem, a Casa Civil confirmou a audiência, mas disse que Erenice não participou. Já os representantes da EDRB afirmam que Erenice esteve presente, mas que não intercedeu em favor do filho e nem pediu dinheiro.

Em outra nota, a Folha de S. Paulo diz que o consultor Rubnei Quícolo, representante da empresa que tentava obter o financiamento do BNDES, já havia sido condenado duas vezes em processos movidos pela Justiça de São Paulo. Quícolo foi denunciado em 2003 por ocultar "em proveito próprio e alheio" uma carga de 10 toneladas de condimentos roubados. Em 2000, o consultor foi acusado de receptação de moeda falsa em um posto de gasolina em Campinas, quando a polícia apreendeu com ele sete notas falsas de R$ 50. Na primeira das condenações, por coação, Quícolo foi absolvido após recorrer à decisão da Justiça. Na segunda, por receptação, o consultor escapou da pena de um ano de reclusão ao prestar serviços comunitários.

Em entrevista ao jornal, Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

Rubnei Quícoli disse ter ficado horrorizado com a condição de ter que pagar R$ 40 mil para ter um favorecimento de acesso.

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