'Economist': lamentável Dilma depender do apadrinhamento de Lula

 

Politica - 02/10/2010 - 22:34:15

 

'Economist': lamentável Dilma depender do apadrinhamento de Lula

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Especial Eleições 2010

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O fato de Dilma depender tanto do apadrinhamento de Lula é lamentável, pois o Brasil precisa de um líder forte e independente", diz a principal revista de economia e política do Reino Unido.

Segundo a Economist, caso seja eleita, Dilma precisará sair da sombra do presidente Lula "para conseguir a autoridade necessária" ao cargo.

A revista diz ainda que Lula "precisa deixá-la se afastar", uma atitude que seria "seu último presente ao País". Intitulado "A Passagem", o texto afirma que Lula deu ao Brasil continuidade e estabilidade e que agora ele precisa "dar independência" a sua sucessora.

Três graves problemas
Se eleita, Dilma terá de lidar com ao menos três graves problemas, segundo a Economist, e a corrupção seria o primeiro. A revista afirma que o PT tem uma "tendência de inchar os órgãos federais com indicados políticos".

A segunda preocupação seria com o papel do Estado na economia - que cresceu no segundo mandato de Lula. O terceiro "teste" é a política externa, por causa da aproximação do presidente com "autocratas" como os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

Para a revista, ainda não está claro se Dilma tem "a força e vontade para lidar com esses problemas". Em outra reportagem, a Economist detalha o legado do governo Lula e explica como Dilma se beneficiou dele, apesar de especialistas acreditarem, há um ano, que era impossível transferir sua popularidade.

No entanto, o texto afirma que a presidenciável não tem o "magnetismo" de Lula nem sua "habilidade de negociar". Por fim, ela especula sobre como seria o novo governo, apostando em nomes como Antonio Palocci e José Dirceu para integrar seu gabinete.

Leia o original direto do site aqui ou, se preferir, veja a tradução abaixo.

Leia a tradução do inglês para português automatizada feita pelo google da matéria publicada no 'The Economist'

Pense oito anos, quando a perspectiva de Luiz Inácio Lula da Silva, líder dos Trabalhadores de esquerda "tornar-se presidente do Partido do Brasil, mais democracia do mundo quarta populoso, causou pânico nos mercados financeiros. Com Lula agora se prepara para deixar o cargo após dois mandatos, os brasileiros parecem estar prestes a eleger o seu sucessor escolhido, Dilma Rousseff. Ela é pelo menos tão de esquerda como ele é. Mas o humor do mercado "não poderia ser mais diferente. Por meio de um impulso pré-eleitoral, Lula sequer viajou para São Paulo troca de ações para saudar uma emissão de acções 67000000000 dolares pela Petrobras, a companhia petrolífera nacional, para arrecadar fundos para o desenvolvimento do Brasil vasta novos campos em alto mar.

circunstâncias do Brasil e sua posição no mundo foram transformadas durante a presidência de Lula e, sobretudo, para o melhor (ver artigo). A pobreza tem caído eo crescimento econômico se acelerou. Brasil está desfrutando de um círculo virtuoso: a alta demanda da Ásia para as exportações de suas fazendas e minas é equilibrado por um mercado em expansão nacional, como, em parte graças a uma melhor política social, alguns consumidores 20m nova saíram da pobreza. Não admira que as empresas estrangeiras estão se acumulando dentro, enquanto um crescente grupo de multinacionais brasileiras está em expansão no exterior.

Graças ao seu encanto táctil e origens pobres, Lula tem sido um vendedor extraordinária para esta transformação. Ele encarna a mais justa, a democracia mais inclusiva que ele ajudou a criar. Seu índice de popularidade está próximo a 80%. Barack Obama o chamou de "o político mais popular na Terra". No entanto, sua maior conquista não é fazer seus compatriotas amá-lo, mas para dar-lhes continuidade. A plataforma para o Brasil de descolagem foi lançada pelo reformas liberalizantes e políticas de inflação-rebentando de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Lula manteve esses no lugar em que muitos em seu partido queria desfazer delas, a consolidação da estabilidade econômica e política.

De mãos dadas com os palanques

É encorajador, então, que a campanha eleitoral confirmou um amplo consenso sobre a política económica e social. Mas ainda há grandes riscos à frente, para que Lula tem deixado alguns problemas preocupantes por resolver, e não é claro se Rousseff tem a força ou vontade de enfrentá-los.

Como chefe de pessoal de Lula, Dilma Rousseff mostrou-se ser um administrador capaz e forte. Ela é uma mulher forte e corajosa: como um jovem militante de esquerda, ela sobreviveu à tortura nas mãos de um regime militar, e ela veio por meio de uma batalha contra o câncer linfático no ano passado. Mas ela nunca foi realizada antes de eleito. Se ela for vitoriosa, ela não será graças à sua personalidade ou realizações, mas a espantosa popularidade de Lula ea presença incansável ao seu lado durante a campanha (muitas vezes em violação da lei eleitoral).

Contra isso, seus rivais têm lutado. José Serra, até recentemente, o governador de São Paulo, é um político experiente e competente do partido do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Mas sua campanha tem sido lamentável. Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, defende muitas boas políticas e pensativo, mas o seu Partido Verde é nova e pequena. Até quinze dias ou mais atrás, Dilma Rousseff parecia garantida a vitória absoluta de 03 de outubro. Em seguida, surgiram alegações de que seu sucessor como chefe da equipe de Lula estava envolvido em tráfico de influência. Embora sem comprovação, este escândalo pode causar danos suficientes para empurrar Rousseff em um segundo turno no período de um mês, embora seja difícil imaginar que ela não vai, no final, ganhar.

Deixe-a ir

Essa senhora Rousseff é tão dependente do patrocínio de Lula é uma vergonha para o Brasil precisa de um líder forte e independente. O sucesso tem criado um clima de arrogância em Brasília. Com as perspectivas para a economia mundial tão incerta, que é potencialmente perigoso. Apesar das conquistas do país, existem três conjuntos de questões difíceis, supondo que ela ganha-Rousseff terá que lidar com eles.

O primeiro é a corrupção. A oposição afirma que a riqueza de petróleo do Brasil recém-descoberto promoverá o autoritarismo eleitos que cresceu no México sob o Partido Revolucionário Institucional. Isso parece, no momento, como um exagero, mas é verdade que o Partido dos Trabalhadores chegou a ver um cargo público como um pré-requisito e tem uma tendência preocupante para inchar a burocracia federal, com nomeações políticas. Felizmente o Brasil tem um sistema judiciário ferozmente independente e mídia. Mas Rousseff precisa fazer um compromisso claro do governo para limpar.

A segunda diz respeito ao papel do Estado na economia. Isto tem ampliado no segundo mandato de Lula, e não apenas por causa da recessão mundial. O governo tem a Petrobras mal deliberadamente dado um monopólio sobre o desenvolvimento de novos campos petrolíferos, e usou a emissão de ações para aumentar a sua participação majoritária na empresa. Ele tem concedido empréstimos baratos para as empresas que ele vê como campeões nacionais, em parte para contrabalançar a força do real. Mas essas políticas estão elevando a dívida pública, mesmo quando a economia cresce. Eles também afastaram os gastos tão necessários na infra-estrutura, saneamento, educação e inovação. E eles não fazem nada para reduzir as taxas de juros elevadas. O próximo governo deve procurar rapidamente para eliminar o déficit orçamentário. Melhor ainda seria um esforço para reformar o sistema fiscal e flexibilizar as leis trabalhistas que ainda atrasam a economia.

O terceiro teste para Rousseff estará na política externa. ativismo Lula trouxe benefícios para o Brasil. Mas sua inclinação para os autocratas, como os irmãos Castro em Cuba, da Venezuela, Hugo Chávez eo iraniano Mahmoud Ahmadinejad, danificou a reputação do país como uma força do bem. O próximo governo terá de enfrentar um teste particular na América do Sul, onde o Brasil tornou-se finalmente o principal motor do crescimento regional. estrela de Chávez está diminuindo (ver artigo), mas está longe de ser evidente que ele vai abandonar o poder, voluntariamente, se derrotado no prazo de dois anos. O Brasil deve utilizar sua influência para assegurar que ele faz.

Que a maioria desses problemas são perfeitamente administráveis mostra o quão longe o Brasil chegou. Se, e em que ritmo, o país resolve-los dependerá habilidades políticas Rousseff é. Para ela, para adquirir a autoridade para fazer o trabalho corretamente, ela precisa sair da sombra de Lula. Como seu último presente para o seu país, ele deve deixá-la fazer isso.

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em editorial na sua edição desta semana, da revista Economist diz lamentar a dependência da candidata à presidência da República do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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