Especial Eleições 2010
O analista tributário que segundo a Receita Federal acessou de maneira direcionada dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, se defendeu nesta quarta-feira.
Gilberto Souza Amarante, que trabalha no escritório da Receita em Formiga, Minas Gerais, disse que ainda não teve acesso ao relatório da corregedoria do órgão, e manteve a versão de que deve ter feito os acessos por engano, enquanto procurava informações de uma outra pessoa com o mesmo nome de Eduardo Jorge, um homônimo.
“É impossível lembrar de todos os acessos se faz em um dia. Agora, a hipótese do homônimo foi uma hipótese provável e que não está, até onde eu vi, descartada, porque nada justificaria, se eu conhecesse o número do CPF ou o nome completo, nada justifica ter um outro Eduardo Jorge acessado logo antes dele”, disse o analista tributário Gilberto de Souza Amarante.
O analista tributário Gilberto Souza Amarante disse ainda que mesmo que não consiga explicar o motivo dos acessos que fez, acessou apenas informações cadastrais.
A Receita Federal declarou que os dados cadastrais dos contribuintes são sigilosos, mas que o acesso a apenas esses dados não constitui crime de quebra de sigilo fiscal.
A Corregedoria da Receita abriu um processo disciplinar contra o servidor.