A Mercedes-Benz inaugurou, dentro do circuito de Mônaco, uma estátua de bronze em tamanho natural do piloto pentacampeão mundial da Fórmula 1, Juan Manuel Fangio, ao lado de seu automóvel de competi-ção, um Mercedes-Benz W 196, da década de 50. O monumento, apresentado apenas alguns dias antes do Grande Prêmio de Mônaco, que aconteceu no último domingo, 01 de junho, foi entregue pelo Prof. Jürgen Hubbert, membro do Conselho Diretor da DaimlerChrysler AG e responsável pelo Grupo de Automóveis Mercedes.
A escultura, montada depois da famosa curva Rascasse, na entrada dos boxes, foi inaugurada pelos pilotos Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, David Coulthard, pelo presidente da Fundação FangioÌ, Antonio Mandiola, e o presidente do Automóvel Clube de Mônaco, Michel Boeri. O nome de Juan Manuel Fangio representa a paixão, o jogo limpo e o espírito esportivo da competição automobilística. A estátua nessa tradicional localização presta uma homenagem a um grande piloto de competição e destaca sua importância no mundo do esporte, disse Hubbert.
A obra de bronze, pesando mais de três toneladas, foi criada pelo artista catalão Joaquim Ros e encomenda-da por Sabastiá Salvadó Plandiura, o presidente do Automóvel Clube Catalão. É uma estátua em tamanho natural de Fangio em pé ao lado de uma versão estilizada de seu automóvel Mercedes-Benz W 196 dos anos 50. Os fãs de Fangio podem, inclusive, entrar no automóvel e tirar fotos ao lado do piloto. A estátua original está montada no circuito de Barcelona. Cinco cópias foram fundidas na Espanha por iniciativa da Daim-lerChrysler Classic e em comum acordo com o artista. A primeira cópia foi instalada em Nürburgring e a segunda é a que agora está no circuito de Mônaco. As outras cópias da estátua de Fangio irão para a Itália, Argentina e a quinta marcará a abertura do novo Museu Mercedes-Benz em Stuttgart-Untertürkheim, que será inaugurado em 2006.
A estátua presta uma homanagem ao piloto e testemunha a história da marca Mercedes-Benz no lendário circuito de Mônaco, que começou em 1929. Este foi o ano em que Rudolf Caracciola chegou em terceiro lugar em um Mercedes-Benz SSK de 250 cavalos de potência. Luigi Fagioli ganhou em 1935, com Caracciola vencendo novamente em 1936. Ambos pilotaram o automóvel de competi-ção Mercedes-Benz W 25, o primeiro Flecha de Prata.
Piloto argentino faz parte da história da marca Mercedes-Benz
Juan Manuel Fangio foi um dos pilotos de maior sucesso na história da competição automobilística, uma das personalidades mais marcantes do esporte e um dos protagonistas da história vitoriosa da marca Mercedes-Benz. Tem seu nome fortemente ligado à excelência de pilotagem e competiu em quatro Grandes Prêmios de Mônaco, ganhando dois deles. Nasceu em 24 de junho de 1911 em Balcarce, a 300 km ao sul de Buenos Aires. Competiu pela primeira vez em 1936 e, em 1940, marcou sua primeira vitória no Gran Premio Internacional argentino. Em 1950, pilotou para a Alfa Romeo e ganhou seu primeiro Campeonato Mundial em 1951. Um sério acidente interrompeu sua carreira por um curto período em 1952. Em 1954, o então gerente de competição Alfred Neubauer contratou-o como membro da equipe de competição da Mercedes-Benz. Foi coroado Campeão Mun-dial da Fórmula 1 no mesmo ano e repetiu o feito em 1955. Depois que a Daimler-Benz AG se retirou da competição, Fangio alcançou seu quarto e quinto títulos mundiais de Fórmula 1, em 1956 e 1957, pilotando um Lancia-Ferrari e um Maserati, respectivamente. Termi-nou sua vitoriosa carreira com 47 anos.
Fangio manteve suas ligações com a Mercedes-Benz, tornando-se Presidente da Mercedes-Benz Argentina. Seu relacionamento com a marca permaneceu até perto de sua morte. A DaimlerChrysler AG continua comprometida com a Fundação Fangio na Argentina.
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