O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, creditou méritos ao governo do presidente Lula pelo resgate de credibilidade do Brasil. Segundo Vieira, esse resgate surpreende pela força. Em seu discurso, ontem, ele lembrou que “no final do ano passado, houve quem temesse um défault (quebra). Nem linhas de financiamento à exportação estavam disponíveis. O dólar bateu os R$ 4. Os C-bonds despencaram. Mas o que temos visto hoje é o oposto. Não é à toa que os títulos da divida externa apresentam cotação recorde. Não é por acaso que o Real registra a maior valorização entre as moedas do mundo. Este foi um dos méritos do governo", afirmou.
O outro grande mérito, acrescentou o presidente da Firjan, "está na prioridade que o governo vem conferindo às reformas constitucionais. O presidente sabe que realizar as reformas é dar início à revolução nas condições de vida de milhões de brasileiros. Por isto ele tomou pelo braço 27 governadores e foi entregar pessoalmente ao Congresso as propostas de reforma tributária e previdenciária. E o empresariado do Rio reconhece essas conquistas do Governo Lula. O crédito que elas conferem permite aceitar que os juros não tenham caído ainda."
Ainda sobre a queda na taxa básica de juros da economia, Vieira afirmou: "Aguardamos esta queda com a mesma ansiedade de empresários paulistas, gaúchos ou mineiros. Somos igualmente sufocados. A diferença é que o Rio reconhece o crédito que este governo conquistou em tão pouco tempo. Vamos repetir com todas as letras, para não haver dúvidas: os empresários do Rio sofrem como todos os brasileiros. Sofrem com ¨S¨ maiúsculo. Mas eles sabem esperar e esperam porque confiam".
|