O ministro Ricardo Berzoini deverá abrir a série de audiências públicas que a comissão especial da reforma da Previdência fará na próxima quarta-feira. Em seguida, serão convidados os governadores dos maiores partidos e prefeitos.
O presidente da comissão especial, Roberto Brant (PFL-MG), e o relator, José Pimentel (PT-CE), acertaram um cronograma em que há espaço também para ouvir os argumentos e reivindicações das quatro centrais sindicais, a coordenação dos servidores públicos federais e a Associação dos Magistrados do Brasil. A idéia é garantir amplo debate do tema antes da votação da proposta.
O cronograma inclui a realização de mais de uma sessão da comissão especial por semana. Para o relator, todas essas audiências preencherão as 40 sessões que o regimento interno da Câmara determina para análise e votação da proposta. Pelos cálculos do relator, esse prazo terminaria em 11 de agosto.
Brant, no entanto, quer acelerar um pouco mais os trabalhos.
— Vamos antecipar um pouco o prazo. A intenção é terminar tudo, inclusive a votação, no final de julho. Nem vamos correr demais a ponto de parecer que estamos com medo, nem andar devagar demais que pareça provocação — disse o deputado.
|