A Wal-Mart, maior rede de supermercados do mundo, está na mira de empresários brasileiros. O motivo é simples: a companhia, que faturou US$ 56 bilhões no primeiro quadrimestre do ano, tem uma vastíssima rede de lojas nos Estados Unidos, com mais de 3.300 pontos de venda, e pode servir como porta de entrada para vários produtos brasileiros.
Uma comissão, formada por 22 representantes dos setores cosméticos, móveis, calçados, frutos do mar, peixes, frutas, café, confecções, perfumes e comidas rápidas e que acompanha a viagem oficial do presidente Lula e ministros, reúne-se hoje com dirigentes da megacorporação para apresentar seus produtos, na tentativa de fechar negócios.
O encontro está sendo intermediado pelo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Em viagem anterior aos EUA, no começo de junho , o ministro fez contatos com a Wal-Mart para apresentar propostas de intercâmbio comercial. Está agendada, também, a participação de 642 empresas brasileiras em 20 eventos e feiras internacionais americanas durante este ano.
Ontem, em Washington, Furlan assinou um acordo na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, criando o Programa de Promoção Comercial nos Estados Unidos, que será implementado por uma parceria entre a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) e o Brasil Information Center.
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