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O CACON - Centro de Alta Complexidade em Oncologia, do Hospital Anchieta, em São Bernardo, completou dois anos no dia 28 de junho, com diversos os motivos para festejar. Em 2001, quando foi inaugurado, eram realizadas 7 consultas mensalmente, hoje são 206. As sessões de quimioterapia aumentaram de 30 para 200 aplicações por mês. A equipe médica e de apoio também cresceu significativamente: são 5 médicos, 2 auxiliares de enfermagem, 2 técnicos, além de psicóloga, farmacêutica e nutricionista.
Segundo a enfermeira Márcia Regina Mazotti, os casos mais observados no CACON são tumores de mama, gástrico, de intestino, pulmão e testículo. “No câncer de mama e testículo, temos constatado um índice de alta muito bom, de 50% e 80%, respectivamente”, informa.
O Centro tem capacidade para quatro internações destinadas às cirurgias, podendo ainda contar com os leitos do Hospital Anchieta, caso haja disponibilidade e necessidade. O local se divide em dois consultórios, uma sala de preparo de medicação e outra de quimioterapia.
O CACON é uma parceria entre a Prefeitura de São Bernardo e a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, tendo como meta realizar desde prevenção e diagnóstico até o tratamento da doença, o que inclui quimioterapia e cirurgias. “Procuramos ajudar o paciente o máximo que podemos na luta árdua contra o câncer”, afirma Dr. Gilberto de Castro Júnior, oncologista clínico. “Além disso, motivamos o paciente a levar uma vida normal e sem preconceitos dentro da sociedade.”
Como parte do Programa de Humanização do Hospital Anchieta, mais de 20 voluntárias se revezam diariamente para oferecer apoio social e psicológico aos pacientes e seus familiares. Com um sorriso, uma mensagem positiva e um estímulo para realizar atividades artísticas, como pintura, elas transformam o Centro num lugar cheio de esperança. “O Centro de Alta Complexidade em Oncologia presta um serviço que proporciona dignidade ao cidadão”, garante Dr. William Dib, prefeito de São Bernardo.
Para Neife de Paula Vitor, 55 anos, em tratamento há 10 meses contra a leucemia, o CACON não tem jeito de hospital. “No começo fiquei triste e desanimado, mas agora gosto muito daqui porque os funcionários dão uma excelente atenção”, disse. No caso de Joselito Bezerra Santos, 36 anos e morador de Mauá, a melhora tem sido significativa na busca da cura contra o câncer no intestino. “Já havíamos passado em outros hospitais da região, mas só aqui ele é bem tratado, principalmente quando tem de ficar internado”, conta Maria José Bezerra Santos, mãe de Joselito. A comemoração dos dois anos de funcionamento do CACON aconteceu dia 1º de julho, com a confraternização entre médicos, enfermeiros, técnicos, pacientes e seus acompanhantes.
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