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O Exército divulgou nota na noite da última terça-feira sobre os incidentes na fronteira com o Peru. Segundo a nota, há algum tempo vem ocorrendo a exploração ilegal de madeiras nobres, como mogno e cedro, na terra indígena do Alto Javari, envolvendo índios Mayurunas e madeireiros brasileiros e peruanos.
O Exército não comenta agressões que teriam sido cometidas pelos soldados. Mais cedo, uma agência de notícias disse que os soldados brasileiros, com apoio de um helicóptero, agrediram
peruanos na fronteira dos dois países.
De acordo com a nota, na segunda-feira os soldados tentavam levar madeira apreendida até um batalhão em Tabatinga (AM), quando, na localidade peruana de Angamos, perto de Palmeiras do Javari, um grupo de pessoas liderado pela ex-governadora do departamento de Loreto tentou impedir a passagem das jangadas de toras, provocando o incidente.
Segundo a nota do Exército, a situação foi contornada e a madeira prossegue pelo Rio Javari em direção a Tabatinga, onde deve chegar dentro de oito dias, ficando à disposição da Justiça.
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