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Dezesseis pessoas de uma mesma família embarcaram na última terça feira de volta para Arapiraca, em Alagoas, depois de viverem quase um ano em regime de semi-escravidão, em uma fazenda em Monte Mor, região de Campinas.
Eles foram contratados para trabalhar na colheita de tomate e deveriam receber R$ 240,00 de salário, para cada adulto. A promessa feita pelo chamado “gato” - intermediário que faz as contratações de peões - não se cumpriu. Assim que começou a safra, todo o grupo passou a receber apenas R$ 600,00.
Uma denúncia no Ministério do Trabalho acabou com a semi-escravidão. A família foi tirada da fazenda e levada provisoriamente para um sítio, onde eram sustentados por de doações feitas pelos próprios funcionários do ministério.
O ministério ainda procura o responsável pela contratação da família, identificado como Cláudio Donizete, que está foragido e não é o proprietário da fazenda.
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