A greve dos coletores de lixo, margaridas e garis está afetando o serviço realizado nas cidades da Baixada Santista parcialente. A informação da Terracom, que garante que, mesmo com a greve, 70% dos funcionários de São Vicente e Praia Grande continuam trabalhando normalmente não condiz com as informações recebidas de leitores do @HORA.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sindilimpeza) discorda da empresa. Mesmo com a paralisação de 30% da categoria, o sindicato alega que o lixo já se acumula em algumas vias e diz, inclusive, que a greve também afeta o Guarujá.
Com a paralisação, no bairro do Jardim Quietude, em Praia Grande, a reportagem encontrou pilhas de lixo acumuladas pelas vias. O que se viu no início do dia foram diversos sacos deixados de lixo que estão aguardando a coleta desde quinta-feira, 5, nas frentes das residências.
Na terça-feira, representantes do Sindilimpeza e da Terracom estiveram reunidos em audiência de conciliação, em São Paulo, mas o encontro terminou sem um acordo. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) chegou a propor um aumento salarial de 12,5%, aceito pelo sindicato. Porém, o reajuste foi negado pela empresa, que oferece apenas 10% de aumento. A Terracom alega, inclusive, já ter adiantado 5,82% no mês passado.
Já o sindicato rejeita o reajuste porque considera os índices salariais baixos. Com isso, o fim da greve está nas mãos do TRT, que, por enquanto, não definiu uma data para o julgamento da causa.
Varredores, margaridas e garis recebem R$ 755,00 e coletores ganham R$ 785,00. A categoria pede que o piso aumente entre R$ 900,00 e R$ 1 mil.