A economista Luciana Marques de Sá, chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), disse que a redução da taxa básica de juros (Selic) de 26% para 24,5% ao ano, adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ficou dentro do esperado e confirma que o processo de queda dos juros será gradual.
O corte de meio ponto percentual na Selic promovido na reunião de junho pelo Copom já indicava para a economista que não haveria neste mês nada mais audacioso, o que a levou a esperar uma queda máxima de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros, como acabou ocorrendo.
Segundo ela, entretanto, a redução da Selic em 1,5 ponto percentual já é ótima porque, dentro da trajetória decrescente de juros em que o país se encontra, há um sinal positivo à frente em termos industriais. Isto, de acordo com a economista, pode significar no último trimestre o início de um esboço de recuperação do nível de atividade. Luciana de Sá disse que há uma melhora do ponto de vista das expectativas que levam a uma retomada, ainda que lenta e moderada, da atividade industrial.
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