Mas as coisas começam a se complicar e o objetivo passa a ser conseguir sair vivo da casa.
A internet é o fator novo em Halloween: Ressurreição, mas a fórmula é a mesma de sempre. Os primeiros 15 minutos são especialmente dolorosos para os admira-dores da interpretação de Jamie Lee Curtis no primeiro Halloween (1978), de John Carpenter.
Nesta versão, Laurie é internada num hospício porque, segundo os desmancha-prazeres que criaram este episódio, tudo o que a platéia viu no final de H2O (de 1998) não aconteceu.
Laurie é tirada da trama - não se sabe se para sempre, pois tudo é imprevisível neste tipo de série - e o foco volta para Haddonfield, a cidade natal de Michael.
Uma dupla de empresários de TV-realidade (interpretados pelo rapper Busta Rhymes e pela supermodelo Tyra Banks) está planejando um programa na decrépita casa da família Myers, onde Mikey começou sua carreira sangrenta. Obviamente isso não termina bem.
Os produtores selecionam seis atraentes colegiais para passar uma noite na casa dos Myers. Cada um é equipado com câmeras de vídeo e várias outras câmeras são instaladas em locais estratégicos da casa, permitindo até mesmo que internautas acompanhem a brincadeira.
Mas Mikey está vivo e morando no porão. E, claro, ele começa a dilacerar cada um dos intrusos.
A idéia das múltiplas câmeras, numa mistura de Bruxa de Blair com The Real World (reality show norte-americano) é boa, mas o problema é que o diretor Rick Rosenthal não tira proveito disso como deveria.
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