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Além de um novo terminal de embarque de açúcar, considerado um dos mais modernos do mundo, o presidente também dará início a obras que contam com recursos emergenciais do governo federal para facilitar a chegada dos caminhões ao porto e evitar o caos viário na região.
O movimento de cargas ali aumentou em 70% na última década.
As obras a que o presidente dará início são as das avenidas perimetrais portuárias, com partes no Guarujá e em Santos, e as do Rodoanel-Sul, uma complementação do anel viário que vai desembocar nas avenidas perimetrais. As medidas vêm sendo discutidas desde 1997. De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), administradora de cinco portos, se essas obras não fossem feitas, em dois anos haveria o caos no Porto de Santos, já que, por ano, circulam, na faixa portuária, dois milhões de caminhões, sobrecarregando o sistema viário das duas margens. O movimento de cargas cresceu 70% na década de 90, chegando a 44 milhões de toneladas em 2000. A previsão é que esse total chegue a 70 milhões em 2005.
O Porto de Santos, o maior dos 58 portos marítimos brasileiros, é uma das prioridades do governo federal no setor, devido à significativa movimentação de cargas por que é responsável. No primeiro semestre deste ano, as exportações e importações brasileiras registraram recorde de 26%. O crescimento das exportações foi impulsionado, principalmente, pelo embarque de açúcar e do complexo soja (grãos e farelo). O resultado superou em 15,8% a movimentação no primeiro semestre de 2002. Só em junho deste ano, o movimento cresceu 18,69% em relação a junho do ano passado.
As projeções para este segundo semestre são de quase 62 milhões de toneladas, ressalvadas as condições de mercado e variação cambial. Em relação a outras regiões do país, o Porto de Santos manteve liderança no ranking de movimentação de cargas de portos e aeroportos, com 26,7% do total das exportações do país e 25,5% das importações.
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