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Apesar do líder do governo na Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP)) descartar a partilha da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) com os estados, o relator da proposta da Reforma Tributária, Virgílio Guimarães (PT-MG) afirmou, há pouco, que o texto ainda não está pronto e que pretende discutir tanto com os membros da comissão quanto com os governadores sobre a decisão. “Eu converso sempre com os governadores e acho até positivo que eles tenham essa atitude. Tenho certeza de que o acerto feito no âmbito do executivo é um acerto importante, mas o espaço de decisão é aqui no Congresso”, disse o relator. Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", desta segunda-feira, Guimarães afirmou, no entanto, que o governo aceitaria repartir a CPMF com Estados e municípios.
De acordo com ele, as mudanças são bem-vindas porque na Câmara os parlamentares sempre têm experiência e podem enriquecer a proposta. “As mudanças são importantes, mas numa coisa não se pode mexer: o equilíbrio fiscal da União, que é de interesse do país”, argumentou. “
Para ele, é importante frisar que a reivindicação de repasse da CPMF é justa, mas de certa forma já está sendo compartilhada. “No que diz respeito ao SUS (Sistema Único de Saúde), a partilha será mantida quando for criada a CMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira). Para o cidadão não importa de onde está vindo o recurso, se do estado, união ou dos municípios. Ele que saber se está sendo atendido”, explicou o relator.
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