Sete dos principais provedores de acesso gratuito à internet no Brasil fundaram no dia 31 de janeiro o Comitê Nacional de Provedores Gratuitos, em resposta à Abranet, que congrega os provedores pagos.
Composto pelos provedores iG, BRFree, iBest, POP, Ubbi, Estadão e Yahoo!Brasil, o CNPG divulgou hoje um manifesto, segundo eles, para defender a bandeira do acesso grátis. "O acesso gratuito é um marco da democratização da internet e entendemos que este modelo tem que ser evoluído e não destruído", declara Leonardo Malta Leonel, presidente do BRFree. Outra preocupação, dizem, é ampliar o debate na sociedade e também apoiar a pluralidade de acesso à internet.
O texto do CNPG combate as críticas e acusações que vem sendo feitas contra os provedores gratuitos, em especial o iG, que anda em guerra particular com o UOL. "É para evitar que o Brasil perca a oferta do serviço gratuito que o coloca hoje como um exemplo a ser seguido por outros países e para recolocar a verdade face aos argumentos falaciosos disparados pelos interesses associados à exclusão digital que os provedores gratuitos se organizam a partir de hoje. Os provedores gratuitos defendem a convivência dos modelos pago e gratuito e o direito dos usuários escolherem entre esses dois modelos conforme suas conveniências e possibilidades", diz o manifesto.
Depois deste documento, o próximo passo do Comitê será lançar um site (em www.cnpg.org) para divulgar as ações institucionais e campanhas em defesa da internet gratuita.
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