O mercado espera que a ata do Copom que será divulgada nesta quinta-feira se aproxime dos discursos recentes do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e deixe em segundo plano as preocupações com a "inércia inflacionária".
Nos últimos 15 dias, Meirelles vem repetindo à exaustão o mesmo texto, que enfatiza a necessidade de "crescimento sustentável". O tema, reprisado com as mesmas palavras nas cinco últimas aparições públicas, acompanha a guinada da política monetária, com o corte de 2,5 pontos percentuais da taxa básica de juros na semana passada.
A redução surpreendeu o mercado, que esperava Selic 1,5 por cento menor, e criou ansiedade extra sobre os motivos da decisão, que serão apresentadas na ata.
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