Painel de apresentação do presidente Jair Bolsonaro (PL) a embaixadores nesta 2ª feira (18.jul.2022) errou a grafia da palavra “briefing” e exibiu “brienfing”. Na ocasião, Bolsonaro fez críticas ao processo eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Ministros do governo, como Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) estiveram presentes.
Bolsonaro decidiu realizar o encontro depois de o presidente do TSE, Edson Fachin, participar de evento com diplomatas sobre as eleições deste ano e o sistema eleitoral brasileiro. Fachin foi convidado para a reunião desta 2ª feira, mas recusou. Afirmou que o “dever de imparcialidade” o impede de ir.
Aos embaixadores, Bolsonaro falou sobre o inquérito sigiloso da PF (Polícia Federal), de 2018, sobre um ataque hacker ao TSE. O tribunal enviou, em agosto de 2021, notícia-crime no STF pelo vazamento de inquérito pelo presidente.
“É um inquérito que não tem qualquer classificação sigilosa”, disse. Segundo Bolsonaro, as eleições de 2020 não poderiam ter passado sem a conclusão do inquérito. “Tudo o que falo aqui ou é conclusão da PF ou é diretamente informações prestadas pelo TSE”, declarou.
Segundo ele, “hackers ficaram por 8 meses dentro dos computadores do TSE”. Ele também negou que esteja preparando um golpe nas eleições de 2022. “Tudo que vou falar aqui está documentado, nada da minha cabeça […] O que mais quero por ocasião das eleições é a transparência. Queremos que o ganhador seja aquele que realmente seja votado”, disse.
Bolsonaro também afirmou que, além do Brasil, apenas outros 2 países, Bangladesh e Butão, usam urnas eletrônicas sem comprovantes impressos.
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