A primeira vítima da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) no mundo em três meses provavelmente contraiu o vírus em um acidente em um laboratório administrado pelo governo e que pesquisa a doença, afirmou na terça-feira o Ministério da Saúde.
Um estudante de medicina de 27 anos teve testes positivos para a Sars em 9 de setembro, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado encerrado o surto global da doença em julho.
Um painel de 11 especialistas de Cingapura, da OMS e do Centro de Controle de Doenças dos EUA descobriram que o homem pegou o vírus em um laboratório onde pesquisas sobre a Sars eram feitas e onde ele estudava o vírus do Oeste do Nilo.
O painel citou procedimentos "inapropriados" no laboratório, onde amostras vivas do vírus eram mantidas.
"Pelo resultado de suas investigações, o painel concluiu que o paciente provavelmente adquiriu a infecção do laboratório do Instituto de Saúde Ambiental onde havia trabalhado", disse o Ministério da Saúde.
O estudante já se recuperou e deixou o hospital.
De acordo com autoridades da saúde, o caso foi isolado e não apresenta riscos significativos. A Sars matou mais de 800 pessoas em todo o mundo, incluindo 33 em Cingapura.
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