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O mercado reduziu pela oitava semana consecutiva sua projeção para o crescimento econômico este ano, mas elevou levemente o prognóstico para a performance de 2004.
Uma sondagem do Banco Central (BC) mostrou nesta segunda-feira que a mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano caiu de 0,83 para 0,74 por cento.
Para 2004, no entanto, após 39 semanas prevendo uma expansão de 3 por cento, o mercado elevou sua projeção para 3,1 por cento.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano os prognósticos subiram, de 9,59 para 9,65 por cento.
Analistas dizem que a previsão para a inflação de 2003 deve ficar próxima desse patamar até o final do ano, mostrando apenas pequenas oscilações a cada semana.
O número continua um pouco acima da meta do governo para o ano, que é de 8,5 por cento, mas analistas e o próprio ministro da Fazenda, Antonio Palocci, admitem que o alvo não será alcançado.
Para a inflação em 2004 as estimativas também foram revistas para cima, de 6,1 para 6,2 por cento. A meta para o ano que vem é de 5,5 por cento.
A expectativa para a inflação nos próximos 12 meses aumentou de 6,43 para 6,50 por cento.
Em setembro, o mercado vê uma inflação de 0,69 por cento, previsão levemente superior à de 0,65 por cento vista no relatório anterior.
Para outubro os prognósticos de inflação foram mantidos, pela sexta semana seguida, em 0,5 por cento.
A previsão para a taxa Selic no final de 2003 voltou a cair, de 17,83 por cento na semana passada para 17,50 por cento. Os juros estão atualmente em 20 por cento.
Para a taxa no final de 2004, a projeção foi mantida em 15 por cento.
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