O prefeito de São Bernardo, William Dib, entregou ao presidente da Câmara Municipal, Laurentino Hilário, na manhã de quarta-feira, 15 de outubro, a previsão orçamentária do município para o exercício 2004. A cerimônia aconteceu na sede do Legislativo e foi acompanhada por secretários municipais e vereadores. O documento, que deverá ser votado até meados de dezembro, estima receita em torno de R$ 1,3 bilhão, cerca de 27% a mais que o orçamento previsto para este ano (R$ 988 milhões).
Juntamente com a peça orçamentária, o prefeito entregou ao presidente da Câmara o Plano Municipal de Educação, elaborado após consulta a escolas públicas, privadas e universidades do município. “É um projeto amplo e democrático, que contempla ações até o ano 2.010. Ouvimos todos os segmentos envolvidos com a Educação em nosso município. Esse plano será muito importante para que continuemos a oferecer um ensino de boa qualidade a todos. Somente a educação será capaz de alavancar o desenvolvimento social e reduzir as desigualdades em nosso país”, avalia Dr. Dib.
Em cumprimento à Constituição Federal, serão destinados à Secretaria de Educação e Cultura 25,07% do orçamento, cerca de R$ 263 milhões. A Secretaria de Obras ficará com a segunda maior fatia (R$ 210 milhões), e a Saúde com a terceira (R$ 189 milhões).
Em entrevista coletiva após a entrega do documento aos vereadores, o prefeito disse que, apesar dos sinais de estagnação econômica, está otimista quanto à estimativa de arrecadação em 2004. “Não fizemos o orçamento pensando se vamos perder ou não receita com a reforma tributária, até porque essa discussão está emperrada no Congresso. A cada dia apresentam uma proposta diferente. Mas nosso orçamento apresenta duas variáveis, uma delas é a torcida para que o Brasil volte a crescer, a outra para que a reforma tributária não puna os municípios”.
Segundo o prefeito, entre as metas do plano de governo a serem atingidas até dezembro do próximo ano estão a urbanização de núcleos habitacionais, construção de moradias, conclusão do processo de municipalização do ensino, transformação do Pronto-Socorro Central em hospital de emergência, e início da execução do Programa de Transporte Urbano, que prevê intervenções em 25 pontos viários da cidade.
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