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O Dia Internacional do Combate à Violência contra a Mulher, um alerta que se repete no dia 25 de novembro em todo o mundo, será antecipado em São Bernardo. No dia 14, sexta-feira próxima, integrantes do Programa de Atenção à Mulher em Situação de Violência, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania da Prefeitura de São Bernardo, realizam, às 11h30, uma campanha de esclarecimento à sociedade na Praça da Matriz, Centro. Na ocasião, será distribuído material institucional descrevendo as condutas que podem ser caracterizadas como formas de violência e orientações para as vítimas procurarem a ajuda adequada em cada caso.
O mesmo tipo de material será divulgado nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), nos seguintes dias, no mês de novembro: no 17, na UBS do Jardim Silvina; dia 18, UBS da Vila São Pedro; dia 19, Unidade de Saúde da Família do Núcleo Santa Cruz, no Riacho Grande; dia 20, nas UBSs dos bairros Paulicéia e Alvarenga; e, dia 21, UBS Alves Dias. A campanha nesses locais será feita na parte da manhã. No dia 26, às 13h, agentes comunitários de Saúde do Riacho Grande apresentam a peça teatral "Violência: um conta sem fada", na Emeb (Escola Municipal Educação Básica) José Ibiapino, na Rua Sete, nº 14, no Núcleo Santa Cruz.
Para o prefeito William Dib , a atenção a esse tipo de questão na administração pública revela a disposição de tornar São Bernardo uma cidade saudável sob todos os aspectos.
Depoimentos de mulheres que estavam deprimidas em conseqüência de violência doméstica revelam melhoria em sua auto-estima, depois de terem sido atendidas pelos serviços de acompanhamento psicológico, social e jurídico oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania. O programa é desenvolvido em parceria com a Delegacia da Mulher, onde elas registram queixas de maus tratos sofridos em conseqüência de desavenças com os companheiros. Para tratamento médico, elas são enviadas à rede municipal de Saúde.
A Secretaria da Saúde conta com o Programa de Atenção à Violência e Abuso Sexual (PAVAS). O programa possui dois locais de atendimento: a Unidade Básica de Saúde da Vila Dayse, que atende a vítimas de zero a 14 anos e o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) que acolhe as pessoas acima de 15 anos. O PAVAS dá todo suporte médico, psicológico e social a vítimas, que na maior parte dos casos sofreram abuso sexual por desconhecidos ou por membros da própria família.
As mulheres que correm risco de vida são encaminhadas para a Casa Abrigo, mantida pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, onde permanecem com seus filhos pequenos no local até que a situação de risco seja eliminada.
O divórcio, feito com a ajuda do Serviço de Assistência Jurídica Gratuita da Prefeitura, nem sempre é a solução. “Muitos casos de reconciliação acontecem porque os maridos também são chamados aqui na secretaria pelas psicólogas. Alguns concordam e também passam a ser atendidos pelo programa”, disse a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Laerte Soares.
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