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A Prefeitura de São Bernardo realizou na segunda-feira (14), a primeira reunião entre técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Grupo de Estudo e Promoção de Educação Continuada (GEPEC) para adaptar o projeto da saúde pública, que busca financiamento de US$ 46,2 milhões junto ao BID. Em fevereiro uma equipe do governo entregou ao Ministério do Planejamento uma carta-consulta com as propostas de novas obras, reformas e ampliações na área de saúde. A administração propõe projeto a contrapartida de US$ 30,8 milhões.
De acordo com o secretário de Saúde, Wilson Narita, é prioridade continuar ampliando a modernização e a humanização do sistema público de saúde visando a melhoria na qualidade da população. "A proposta é melhorar o atendimento e oferecer novos serviços aos munícipes".
Uma das novidades é a criação de cinco Centros de Bem-Estar, que divididos por regiões, serão referência para as Unidades Básicas de Saúde. "Vamos investir na prevenção e promoção à saúde com espaço para caminhadas, atividades aquáticas, esportes e trabalhos manuais", explicou Narita.
Outro destaque do projeto é a construção de seis Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo que dois terão as obras iniciadas este ano com a utilização da contrapartida da Prefeitura. Os moradores do Parque Selecta que utilizam os serviços do PS Central ou Montanhão, poderão ganhar uma Unidade Básica de Saúde, caso se concretize o financiamento.
No atendimento hospitalar, a maior modificação será no Hospital Municipal Universitário, que será direcionado à assistência materno-infantil com a ampliação dos serviços e centralização do Centro de Atenção Integrado à Saúde da Mulher (Caism) e do Programa de Atenção à Violência e Abuso Sexual (Pavas).
A ampliação e modernização da rede é importante já que 70% dos moradores de São Bernardo (o que corresponde a 560 mil pessoas) são usuários da Saúde Pública. Diariamente, 6,5 mil pessoas são atendidas. "A atual situação socioeconômica do país, o aumento de desempregos, hospitais particulares operando em situação precária e problemas com planos de saúde elevam cada vez mais o índice de usuários do sistema público de saúde", acredita o secretário.
Assim que a carta-consulta for apreciada e aprovada pelo Ministério do Planejamento, técnicos e consultores iniciarão o planejamento da parte arquitetônica do projeto. "As reuniões que passam a ocorrer paralelamente à análise da carta-consulta, servirão para ajustar e adaptar o projeto aos programas do Governo Federal. Os técnicos nos auxiliarão na preparação da documentação para que a liberação dos valores não seja emperrada", concluiu o secretário Especial de Assessoramento Governamental, Eurico Leite.
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