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As autoridades de Roma colocaram em prática diversas medidas de segurança e um plano especial para alojar mais de um milhão de pessoas que chegarão de todo o mundo à capital italiana para acompanhar a agonia do Papa João Paulo II. Um comitê extraordinário foi criado para definir um plano de segurança e assistência aos peregrinos, turistas e autoridades de todos os continentes. Três grandes hospitais romanos, São João, Espírito Santo e São Camilo, estão em estado de alerta. Várias tendas e banheiros portáteis de emergência estão sendo instalados perto da praça de São Pedro, enquanto centenas de veículos da polícia vigiam os acessos ao Vaticano.
Nas instalações da Feira de Roma foram disponibilizadas mais de seis mil camas e outras estruturas esportivas da capital abriram as portas para alojar os peregrinos. "Roma inteira abraça o Papa com afeto especial, desde o simples operário, passando pelos motoristas do transporte público, até o prefeito. Vamos trabalhar para ajudar todos os querem rezar por ele", declarou o prefeito de Roma, Walter Weltroni.
O sistema de transporte de Roma aumentou o número de ônibus e linhas do metro que levam até o Vaticano para atender aos fiéis.
Ontem, na praça de São Pedro, cerca de 70 mil pessoas se reuniram para orar pela saúde do Papa. O número diminui para algumas centenas assim que o Sol se pôs e hoje pela manhã, os fiéis voltaram ao local.
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