Alterações implementadas em todos os modelos de motocicletas da marca visam diminuir emissão de gases poluentes na atmosfera.
A linha de motocicletas Honda 2003 está totalmente em conformidade com as normas previstas na primeira fase do PROMOT (Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Todos os modelos foram adequados e apresentam índices de emissão de gases tóxicos na atmosfera abaixo dos estabelecidos pela resolução nº 297, do CONAMA (Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente), de 26 de fevereiro de 2002. Os limites de emissão de poluentes passaram a vigorar a partir de janeiro de 2003.
A Honda CG 125 Titan, por exemplo, registra atualmente valores de emissão de poluentes bem inferiores aos máximos determinados pela legislação, tanto em monóxido de carbono (CO) quanto em hidro-carbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx). Os valores se encontram entre 35% e 70% abaixo do fixado, dependendo do compos-to. Mas, para que todos os modelos estivessem de acordo com as novas regras, a Honda vem trabalhando desde 1999. A empresa optou por diversas alterações - que envolvem desde a adoção de novas regula-gens nos carburadores, até mudan-ças no sistema de admissão, com diferentes níveis de complexidade, sem prejuízos ao desempenho e à economia de combustível.
O PROMOT prevê a redução gradativa da emissão de gases tóxicos no ar a partir de 2003. Neste ano, todas as motocicletas fabricadas no País já têm de seguir os limites pré-fixados, ou seja, 13g de gás carbônico (CO), 3g de hidrocarbonetos (HC) e 0,3g de óxido de nitrogênio (NOx) por quilômetro rodado.
Em marcha lenta, o teor de monóxido de carbono (CO) exigido para motociclos é de 6% em volume, para motores com deslo-camento volumétrico menor ou igual a 250 centímetros cúbicos, e 4,5%, para motores de cilindrada acima deste valor.
Nova tecnologia
O laboratório de medição e análise de gases da fábrica da Moto Honda da Amazônia em Manaus (AM), é considerado o único da América do Sul nessa especialidade. No total, foram investidos cerca de US$ 3 milhões em sua criação e infra-estrutura, e os equipamentos seguem especificações idênticas ao do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Japão.
No local, equipes especialmente treinadas verificam, por amostra-gem, se as motocicletas estão sendo produzidas dentro das metas de preservação. Além disso, essa unidade lidera outros estudos e desenvolve novas tecnologias para a produção de modelos ainda mais “limpos”, econômicos e de alta performance.
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