A Conmebol anunciou nesta terça-feira os árbitros para as finais da Taça Libertadores entre São Paulo e Atlético-PR. O jogo de ida, às 21h40m de quarta-feira no Beira-Rio, será apitado pelo uruguaio Jorge Larrionda, auxiliado pelos compatriotas Fernando Cresci e Walter Rial. O trio da volta, na quinta-feira da próxima semana no Morumbi, será argentino: Horácio Elizondo é o juiz, com Rodolfo Otero e Juan Carlos Rebollo como assistentes.
A escolha agrada ao São Paulo. Segundo a diretoria do Tricolor, seria uma forma de evitar qualquer tipo de pressão.
- O ideal mesmo é que seja escalado um bom trio de arbitragem. E, de preferência, um trio internacional. Assim, a chance de ser um árbitro mais isento e sem antecedentes é bem maior – disse antes mesmo da escolha o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha (foto).
Nesta Libertadores, o São Paulo teve arbitragem brasileira em dois jogos – nas duas partidas das oitavas-de-final, quando eliminou o Palmeiras com duas vitórias. O paulista Sálvio Spínola Fagundes Filho comandou os dois confrontos e foi bastante elogiado.
– A arbitragem dos nossos dois jogos com o Palmeiras foram boas. Não tivemos problemas – lembrou o goleiro Rogério Ceni.
O capitão tricolor, porém, recorda de outro jogo desta Libertadores com árbitro nacional e que a aceitação não foi das melhores.
– Já no jogo Santos x Atlético-PR, na Vila Belmiro (quartas-de-final), o que não faltou foi lance duvidoso – disse Rogério Ceni.
Naquela ocasião, o Peixe reclamou do gaúcho Carlos Eugênio Simon, por não ter dado três pênaltis para o Santos. O primeiro duelo entre eles, em Curitiba, foi apitado por Wilson de Souza Mendonça.
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