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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo desaprovou nesta terça-feira as contas do diretório estadual do PT apresentadas no balanço contábil anual do exercício de 2000 e determinou a suspensão do repasse das cotas do fundo partidário por um ano. A votação, realizada em sessão plenária, foi unânime. O partido ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dentre as irregularidades encontradas destacam-se a falta de identificação de receitas e doações, grave irregularidade na relação do ativo imobilizado, em especial na compra e venda de veículos, não foram demonstrados a origem de recursos no valor de R$ 89 mil e ainda, falta de recibos ou de assinaturas nas transferências de diretórios municipais no valor de R$ 47.020,86.
O juiz relator, Eduardo Muylaert, destaca que "a prestação de contas inicialmente apresentada padecia de incontáveis omissões, faltando não só a documentação de suporte das receitas do fundo partidário, das contribuições de filiados e das transferências recebidas, como também, entre outras, a documentação comprobatória de despesas com aluguéis, pagamento de empregados, material promocional e telecomunicações".
No processo, que tramita desde junho de 2001, ocorreram várias intimações, além da concessão de sete vistas dos autos.
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