Os resultados de um estudo feito pelo grupo independente norte-americano Yankee Group, realizado em 2005, - “2005 North American Linux and Windows Total Cost of Ownership (TCO) Comparison Survey” – revelam que “as grandes corporações avaliam a segurança do Windows praticamente da mesma forma que as redes Linux similares”. A pesquisa compara o custo total de propriedade (TCO) dos sistemas Linux e Windows Server 2003, não patrocinado por nenhuma das empresas envolvidas em seu objeto.
Com base em dados levantados junto a 550 executivos e gerentes de TI, o Yankee Group afirma ainda que “os resultados da Microsoft são perceptíveis, graças a um aumento significativo de seus índices em relação ao estudo de 2004, realizado há 15 meses, comparando igualmente o TCO do Linux, da UNIX, com o TCO do Windows”.
O estudo revela que os usuários sentiram uma “melhora de 100% na segurança da Microsoft nos últimos 12 meses”. A pesquisa destaca ainda as seguintes conclusões:
• Tempo de recuperação: em comparação com o Windows, os administradores de redes Linux levam 30% mais tempo – o que corresponde a aproximadamente 4 horas – para que os servidores Linux voltem a funcionar normalmente, depois de a rede ser acometida por algum problema de segurança. Na maioria dos casos, esse resultado se deve não ao sistema operacional Linux em si, mas a deficiências no suporte e na documentação.
• Gerenciamento de patches: desde que a Microsoft passou a adotar a distribuição mensal de recursos de gerenciamento de patches, no terceiro trimestre de 2004, os profissionais que responderam à pesquisa admitiram ter reduzido entre 50% e 80% o tempo de aplicação e distribuição de atualizações e patches do Windows. Os administradores de TI do Linux, por sua vez, gastam um tempo maior – entre 15% e 23%, correspondentes a um tempo entre 2 e 5 horas por semana – na distribuição de recursos de gerenciamento de patches, em comparação com o mesmo período de 2004.
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