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Ontem, o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, acusou o PT do Distrito Federal (DF) de estar por trás da confecção e distribuição dos cartazes nos quais o pefelista aparece vestido de nazista. No dia seguinte à "confissão" do sindicalista filidado ao PT Avel Alencar, que assumiu sozinho a responsabilidade, Bornhausen mencionou algumas "coincidências" que levariam à direção petista da capital federal. Durante entrevista coletiva, o senador afirmou que, em 22 de setembro, Marcos Wilson, assessor da liderança do PT na Câmara Legislativa brasiliense, enviou a Alencar, por e-mail, a mesma fotomontagem impressa nos cartazes afixados em paradas de ônibus de Brasília. Avel Alencar é diretor do Sindicato dos profissionais em Processamento de Dados no Distrito Federal.
Levantando novamente suspeitas contra o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), João Felício, Bornahusen prosseguiu, dizendo que os cartazes teriam sido concluídos a 6 de outubro. Três dias depois, o presidente da CUT criticou o pefelista em entrevista à revista Carta Capital e, no último dia 20, Marinho declarou que o senador teria "saudades de Hitler".
Ambos se referiam a declaração anterior de Bornhausen, que demonstrou satisfação por conta da crise política, que livraria o país "dessa raça" (o PT) nos próximos 30 anos. O presidente do PFL diz que vai esperar o resultado das investigações pela Polícia Federal (PF) para entrar com processo por crime de injúria, difamação, calúnia e racismo.
Berzoini diz que não dará satisfação
Também ontem, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, declarou que seu partido não dará satisfação sobre o cartaz, afirmando que o PFL é que tem sua história associada a cartazes de "procura-se" e perseguições políticas.
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