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A polícia prendeu nesta terça-feira à noite, em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, o homem acusado de ter assassinado o ex-prefeito de Santo André (PT) Celso Daniel. Lelo, que estava foragido, tinha 16 anos em 18 janeiro de 2002, quando ocorreu o crime, e na época admitiu ter disparado sete tiros de pistola 9 milímetros à curta distância no petista. Ele disse ter acatado ordens de José Edison da Silva, líder do bando que seqüestrou Daniel há quatro anos.Lelo, que completa 21 anos em 4 de fevereiro, estava desaparecido desde 29 de junho, quando deixou a Unidade de Semiliberdade Inicial da Fundação do Bem-Estar do Menor (Febem), em São Paulo, onde cumpria pena de reclusão em regime semi-aberto, por ser menor de idade na época do crime. Antes de progredir para o semi-aberto, Lelo cumpriu três anos em regime fechado na Febem.
Oito são os réus no processo sobre a execução do prefeito. Seis estão presos, um aguarda julgamento em liberdade por ordem do Supremo Tribunal Federal - é o empresário Sérgio Gomes da Silva, a quem a promotoria criminal atribui papel de mandante do crime.
O oitavo acusado, Lelo, era o único menor do grupo na ocasião do crime. Por isso, o procedimento judicial aplicado a ele foi diferente, de acordo com as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Ministério Público suspeita de que Lelo assumiu a autoria do crime pressionado por José Edison. Como menor, sua pena seria atenuada. Ele teria confidenciado a funcionários da Febem que foi Edison quem atirou no prefeito.
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