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Após ser liberado pela Polícia Legislativa, Sérgio Wesley da Cunha, afirmou ter sido vitima de abuso de autoridade. O advogado, acusado de comprar e repassar ao Primeiro Comando da Capital (PCC) depoimentos sigilosos de delegados de São Paulo, disse que foi preso injustamente porque apenas reagiu a uma agressão feita impunemente por um deputado. Ele recebeu voz de prisão do presidente da comissão, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), por desacato à autoridade.Sérgio Wesley referia-se ao deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). O parlamentar acusou o advogado de "estar aprendendo bem com a malandragem". Foi então que Sérgio Wesley respondeu: "A gente aprende rápido aqui".
Após o incidente, o advogado saiu algemado da CPI do tráfico de armas acusado do crime 331 - desacato ao funcionário público em exercício da profissão.
Wesley foi liberado após assinar um termo circunstanciado e se comprometer a comparecer em juízo durante a instrução criminal de seu processo. O juiz dirá se houve ou não prática de crime.
Questionado pelos jornalistas se fez a afirmação que toda a população não teria coragem de fazer, Sérgio Wesley afirmou: "não posso falar pelas pessoas". Após ser solto, Sérgio Wesley voltou a participar da CPI do tráfico de armas ainda nesta quinta-feira.
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