O Ministério Público denunciou formalmente na terça-feira o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, pela morte do bombeiro João Alberto da Costa, no dia 13 de maio, durante a onda de ataques da facção criminosa em São Paulo. Se condenado, Marcola pode pegar mais de 166 anos de prisão, além dos 39 que já cumpre na penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes (SP).
Além de Marcola, também foi indiciado Julio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, 2º homem na hierarquia da facção criminosa. Outras seis pessoas foram denunciadas, apontadas como possíveis mentores intelectuais e participantes diretos dos atentados.
O bombeiro João Alberto da Costa, 40 anos, foi morto em uma emboscada armada pelo PCCà unidade do Corpo de Bombeiros em que trabalhava, na região da Luz, centro de São Paulo. Na troca de tiros com os bombeiros, um dos bandidos foi morto.
De acordo com o Jornal Nacional, os promotores alegaram que a quadrilha, chefiada por Eduardo Aparecido Vasconcelos, o Mascote, recebeu a ordem para atacar um policial por celular, de um dos líderes do PCC. A determinação teria partido de dentro do presídio de Mirandópolis.
Mascote foi preso logo após os ataques como suspeito de realizar o atentado a base do Corpo de Bombeiros. Com ele foi presa Giuliana Custódia, a Gringa, que é peruana, é acusada pela inteligência da Polícia Militar de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
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