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O ex-presidente do PT José Genoino reapareceu neste domingo, após um período de reclusão, em um encontro do partido. Ao lado do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e do ex-deputado João Paulo Cunha, Genoino disse ser vítima de uma "guerra" armada pela mídia. Eles discursaram em um comício na capital paulista, para cerca de 500 pessoas.
"Quando é para condenar, as manchetes são grandes e coloridas. Quando é para dar o resultado da investigação, a nota é pequena. Meu irmão, quando foi absolvido, ficou num cantinho de página", afirmou, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Genoino se referia ao irmão José Nobre Guimarães, cujo assessor José Adalberto Vieira da Silva foi preso em julho do ano passado com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil escondidos na cueca.
Para Genoino, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma guerra armada por setores da mídia. Ele disse ainda que não praticou crime algum e que as acusações a ele não foram provadas.
Durante o encontro, Mercadante afirmou que quer firmar parcerias com o setor privado para gerir as prisões.
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