Alckmin desafia Lula a participar de debates na TV

 

Politica - 31/07/2006 - 09:50:20

 

Alckmin desafia Lula a participar de debates na TV

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin desafiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, ao cobrar a exibição da cadeira vazia de Lula caso ele não apreça nos debates. "Quero me comprometer com a presença para o debate. Mas quero o compromisso da cadeira vazia. Quem não vier, estará lá a cadeira vazia", disse Alckmin, em entrevista à Rede Bandeirantes. Lula anunciou oficialmente a seus assessores, na semana passada, que não participará de debates na televisão durante a campanha presidencial. Lula tenta evitar ser alvo do ataque, ao vivo, de todos os seus adversários juntos. A estratégia foi a mesma usada por Fernando Henrique Cardoso, que disputou duas eleições presidenciais em 1994 e 1998. A exemplo do que fez na disputa ao governo do Estado de São Paulo, Alckmin afirmou que enviará a potenciais doadores de recursos para a campanha "uma cartinha" pedindo colaboração. A carta, a qual a Folha de S.Paulo teve acesso, inclui um símbolo da campanha do candidato, o número da conta e orientação para possíveis colaboradores. Segundo integrantes do comando da campanha, os tradicionais colaboradores têm preferido esperar o início do horário eleitoral para fazer suas doações. Até lá, estará melhor desenhado o quadro eleitoral. "Essa dificuldade é de todas as candidaturas", reconheceu o coordenador-geral da campanha, Sérgio Guerra. Sindicatos Durante o final de semana, Alckmin buscou apoio para a candidatura no setor sindical. Em um encontro com representantes de 12 sindicatos ligados à Força Sindical, Alckmin discutiu medidas para reduzir a tributação sobre a folha de pagamento dos trabalhadores e prometeu manter os direitos trabalhistas. O candidato tucano se comprometeu a não tocar em direitos trabalhistas, como décimo-terceiro salário, férias e o FGTS: "Ele disse que não vai mexer em direito trabalhista de jeito nenhum", afirmou o secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e organizador do encontro, Miguel Eduardo Torres. Alckmin voltou a repetir que a reforma tributária e a política -apenas com a exigência de fidelidade partidária- seriam as primeiras apresentadas caso fosse eleito. As reformas trabalhista e sindical dependeriam de negociação com trabalhadores, empresários e governo. A desoneração da folha de pagamento, com incidência de impostos sobre faturamento, é uma das promessas: "Vamos passar agenda para nos os Estados do Brasil, eles irem se incorporando", disse Alckmin, "Queremos apoio de todos os trabalhadores, de todos os setores", disse. Corrupção Ao comentar a ligação de parlamentares do PSDB no escândalo das sanguessugas, Alckmin prometeu que a legenda agirá com rigor em relação aos envolvidos. "Aqueles que ficarem comprovado que têm participação em ato de corrupção não vão ficar nem no partido", disse ele. O tucano, no entanto, evitou falar em nome do partido aliado, o PFL.

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