O candidato do PSDB à Presidência Geraldo Alckmin atacou ontem, quinta-feira, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva na área da saúde, afirmando que programas brasileiros que eram referência internacional, como o de combate à Aids, sofreram retrocesso. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa ainda não se pronunciou sobre os comentários de Alckmin.
"Falta até camisinha (nos postos de saúde)", afirmou em visita à Santa Casa de Misericórdia da capital mineira, onde chegou no fim da manhã.
O ex-presidente Itamar Franco, que anunciou apoio ao presidenciável tucano na semana passada, entrará de fato na campanha nesta tarde. Itamar participará, ao lado de Alckmin, do encerramento de um seminário que reúne profissionais da área da saúde. De Belo Horizonte, o tucano seguirá para Poços de Caldas, no interior do Estado, acompanhado do governador Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição.
Alckmin prometeu regulamentar a aplicação na Previdência de parte dos recursos arrecadados com a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF). Dos 0,38% cobrados sobre as movimentações, 0,20 ponto percentual vai para a Saúde.
Segundo o candidato, o 0,18 ponto percentual restante que deveria ir para a Previdência está sendo desviado pelo governo federal, que ainda não regulamentou a aplicação. Se eleito, Alckmin prometeu que garantirá a destinação correta da CPMF.
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