Nove políticos envolvidos na máfia das sanguessugas desistiram de concorrer nas eleições deste ano. Os processos contra os parlamentares que renunciaram têm que ser arquivados, mas eles perdem o foro privilegiado e ainda podem ter de enfrentar o processo na Justiça Comum.
Três candidatos são do Partido Liberal (PL), três, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), um do PSB e outro do PFL. O relatório aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pediu a cassação de 72 parlamentares envolvidos na fraude.
Os políticos desistentes das eleições são Helena Silva (PL-PE), Jorge Pinheiro (PL-DF), Josué Bengtson (PTB-PA), João Mendes de Jesus (PSB-RJ), Marcos de Jesus (PFL-PE), Osmânio Pereira (PTB-MG), Neuton Lima (PTB-SP), Wanderval Santos (PL-SP) e Paulo Feijó, que pediu licenciamento do PSDB depois do escândalo.
Dos 69 deputados envolvidos na CPI, o número de deve cair para 20 a 30 no próximo ano, disse o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP). Ele atribui a diminuição ao fato de que muitos destes parlamentares terão dificuldades de se reeleger.
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